Teoria da Conspiração
Hoje o mundo acordou com os ataques terroristas no metro de Londres. Deixo aqui a minha marca, condeno este acto e considero-o uma atitude cobarde e desumana. Considero o fanatismo, seja ele de que espécie for, um absurdo e qualquer ideal, por mais nobre que seja, cai por terra quando coloca em risco vidas humanas. Mas é preciso analisar os dois lados de uma mesma moeda. Para cada acção existe uma reacção. E por isso mesmo não me encontro chocado nem surpreso com estes atentados. Seria de esperar que o ataque deliberado e consequente ocupação de uma nação independente por parte dos Estados Unidos e seus aliados, refiro-me ao Iraque claro, teria uma reacção. Razão pela qual também não sinto pena. Não sinto pena, entenda-se, do país enquanto organização política governada pelos seus respectivos chefes de estado, lamento sim, apenas e só, as mortes e feridos de pessoas inocentes que tentam passar alheios a estas guerras de meia dúzia de pessoas no poder, e querem apenas viver em paz com as suas famílias e construir um bom futuro para os seus descendentes. Talvez se todos os dirigentes políticos ou religiosos pensassem desta forma, tudo fosse mais simples. Mas parece que teimam em não querer compreender que a violência não se pode travar com mais violência. Esta guerra é uma guerra de sombras, de procurar nas entrelinhas, não de tanques e mísseis. É uma guerra que deve ser travada secretamente, com espionagem, investigando as raízes e as teias de todas estas organizações que tentam incutir medo no quotidiano das sociedades. Será que ainda não deu para perceber que a guerra aberta, a opressão e a ocupação, a imposição à força de ideais estrangeiros apenas gera ainda mais vontade de vingança e ódio? Se eles (terroristas) se movimentam nas sombras, escondidos, então é nesse ambiente que devemos penetrar e obrigá-los a sair.
Agora, para semear um pouco a confusão e dar que pensar, como consequência dos ataques em Londres, a economia Europeia baixou o seu ritmo de crescimento e as suas bolsas apresentam-se em baixa, por outro lado nos Estados Unidos as consequências pouco se fizeram sentir e o preço do petróleo baixou um pouco. Afinal quem saiu a ganhar foram os EUA, os que deveriam ser o principal alvo dos terroristas. Interessante, não?