Terminei ontem de ler o livro de Isabel Allende. Não consegui ir deitar-me antes de o terminar. No entanto, não consigo deixar de sentir, no momento de ler a última frase, “então não há mais?” E eu que queria ouvir mais histórias vindas da imaginação fértil de Eva, mais aventuras e personagens estranhas ou caricatas que tenham passado pela vida dela... Mas pronto, resigno-me à lei do finito de todas as coisas, ao qual nem um livro, que por mais livre em imaginação seja escrito, pode escapar. E por isso mesmo, sem deixar a vista descansar, decidi hoje mesmo continuar a minha leitura inacabada de “Budapeste” de Chico Buarque. Sem dúvida uma leitura agradável, que nos encanta com alguns detalhes deliciosos. Apesar disso fiquei algo desiludido, não pelo conteúdo que é de grande qualidade, mas porque, pelo título, esperava “conhecer” muito melhor essa cidade amarela de Budapeste, atravessada pelo rio Danúbio, deixando Pest a leste e Buda a oeste (pouco mais soube da cidade). De facto é um livro com labirintos como diz Caetano Veloso no seu comentário, por isso muita atenção ao ler, para não nos deixarmos perder pelas palavras...
2 Comentários:
Olha, nunca tinha pensado nessa perspectiva, mas tens razão: o livro não fala assim tanto da cidade e da sua vivência. Felizmente não tinha criado essa expectativa, e gostei muito do livro, muito mesmo.
Eu também gostei bastante do livro, se calhar, não dei bem essa ideia... mas é bom e recomenda-se :)
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