segunda-feira, junho 27, 2005

Poderemos nós encontrarmo-nos num lugar apenas nosso?
Um lugar imaginário e distante em que nos sintamos a salvo de nós próprios.
Longe de tudo o mais, das feridas e das confusões?
Procuraremos esse lugar, meu amor?
Onde possamos falar docemente por entre sussurros
E libertaremos risos ridículos, mas tão naturais.
Onde eu poderei suspirar sabendo que sou apenas eu
E tu és apenas tu, e nos contentamos com essa simplicidade.
E amanhã, onde quer que sozinho eu esteja,
tu, com o mais doce dos olhares, estarás a meu lado.
Pois que cravado na memória me ficou a forma como me olhaste.
Como se naquele momento tudo à nossa volta fosse meras insignificâncias
Comparadas com o simples prazer da troca de olhares.
E beijaste-me... descuido? Talvez... mas soube tão bem,
Repetimos?... just in case..
E redescobrimos juntos sensações adormecidas e outras reprimidas,
Que se escapam incontrolavelmente e adormecemos...
Adormecemos descansando do passado, saboreando cada segundo.

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