Sou apenas eu, a tentar esconder lágrimas em sítios onde apenas o tempo as pode saborear.
Pequenas gotas de memórias que jorram na face de alguém que não descansa o passado.
Pedaços de vida que encerram segredos e sonhos fustigados pelovento e pelo bater das ondas desse tempo que não pára, tempo que não dá tempo. Que te obriga a correr quando há sol e a caminhar nas trevas. Adormeço agora, descanso os meus fatigados braços de te procurar alcançar.
Penumbra eterna a quem peço que esconda os sentimentos presos dentro de mim, pois força me falta para os enfrentar e lágrimas já não correm para os lamentar.