terça-feira, abril 11, 2006

Mais um horizonte queimado pela saudade...

Sinto as rajadas de vento
Na face do meu amor.
Deslizas tuas mãos frias,
Por entre estranhos retratos
De uma vida sem calor.

Falas num suspiro condenado,
E destróis as palavras
De um livro sem autor

E se de tudo restar apenas um ardor...
Cairás uma vez mais
E levarás contigo essa tua manhã
Essa tua luz, tão vaga e tão vã,

No aperto de mais uma viagem...

domingo, abril 09, 2006

Dois momentos

O dia chega, misturando-se na
Velha Noite, esse negro manto
Onde revejo as tuas fatais palavras

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Embalas o vento da saudade.
Desenhas nos meus olhos o desejo.
Caminhas na melodia da noite.