vagueio pelos caminhos perdidos do meu ser
perdi-te algures no meio desta dor
entre os lagos e terras que não posso ter
rasgo as cartas escritas no meu ardor

gostava de te poder pegar na mão
e conduzir-te por entre luzes e cores
escondendo esta doente imensidão
de falsas palavras e falsas dores

sim... imagino-te de cabeça inclinada sobre os meus ombros, com um olhar distante de mim e encontro-me a desejar que te voltes para mim e me dês um pouco desse olhar... mais, adoro esse jeito de criança quando cantas levemente para mim... em troca de mim? peço apenas os teus olhos e os teus lábios... pode ser?