As escolhas são feitas em função de momentos, de situações.
E quando as situações mudam? as escolhas passam a ser erradas?
Haverá tempo para corrigir? Tempo há sempre até ao dia do último suspiro.
Mas haverá coragem? haverá capacidade para passar por cima do orgulho?
Não concordo em deixar o orgulho ser mais importante do que aquilo que queremos mesmo fazer...
No entanto, existe outra variável... O fazer o que é correcto. Pensar que não estamos sozinhos e as nossas acções têm sempre consequências directas ou indirectas em alguém.
Mas depois aparece a pergunta... será que existe mesmo um certo e um errado? ou será que isso apenas existe na nossa cabeça? E será que não nos estaremos a estrangular por tentar fazer o que está certo e, algum tempo depois, não conseguir aguentar a pressão dos remorsos ou da dúvida do "o que poderia ter sido se tivesse seguido por aquele caminho?"...