quarta-feira, junho 16, 2004

Deslumbro a luz que me cega
Que me banha a face
E retorno à noite
Sento-me aqui, na paz do pensamento,
Palavras fogem,
Perdido o significado,
Apenas o eu permanece.
O absurdo do que oiço,
Do que vejo e do que sinto
Cresce a raiva dentro de mim
Abandono o meu caminho
Para me poder encontrar

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