sexta-feira, agosto 11, 2006

Desenho ainda novas palavras
Na cor imperfeita do meu caderno.
Longos traços arrancados
Violentamente da minha memória.
Fecho mais uma porta.
E afasto-me de mim.
Ouço-te chamar... Cansada,
Ao longe, clamas os teus desejos
Ao vento, ao mar...
Respondo-te em silêncio,
Como uma súplica.
Também eu anseio o descanso.